sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ele não era um dia
Sua vida foi dividida em dias,os aproveitava sempre que possivel.Para que não sofresse muito os amava a cada manhã e os odiava quando o sol se despedia,tinha começado a dar certo,quando o errado chegou.Não menos que 24 horas,suas regras não funcionavam mais,pensava em saídas e suas respostas não eram diferentes de seu nome,nada mais era capaz de ser odiado.Ela não podia mais viver em um jogo tão racional,não tinha função alguma,e não encontrava palavra alguma,só podia afirmar que ele não era só mais um dia.
Mais ou menos assim....
Não chovia, pelo menos não das nuvens, a praça vazia e já se passara tempo demais pra ser um atraso normal.Seria uma despedida, ela devia estar com a família a 10 minutos pra arrumar os últimos preparativos da viagem mais se encontrava tão bagunçada por dentro que não adiantava de nada sua presença.
Por vários momentos só existia ódio , seria um ultimo abraço,seus sorrisos se misturariam com lagrimas e jurariam amor eterno.Ele não compreendia porque ela tinha q ir,Ela dizia que era um segredo, algo que ninguém entenderia, não iria fazer sentido algum explicar.
Ela partiu.
Ele queria ainda sentir seu cheiro e a praça nem era tão longe de casa, talvez aquelas frases faziam sentido.Encontrou o cheiro dela no mais belo lírio e ao lado uma caixa com seu nome,dentro cartas,365,ela não conseguira escrever mais nada,as palavras eram miseráveis demais comparadas com seu sentir.Não havia endereço para serem correspondidas, só um pedido pequeno demais quando se pensava em todas as loucuras vividas por eles,que comprasse lírios no próximo encontro.
Meses passados, foi o que ele fez mais ela não foi.Ela já tinha partido e ate hoje não há endereço pra se mandar cartas a onde esta.Ele não entendeu porque logo com ela mais também ninguém entenderia mesmo seu segredo, não faria sentido nenhum explicar
Por vários momentos só existia ódio , seria um ultimo abraço,seus sorrisos se misturariam com lagrimas e jurariam amor eterno.Ele não compreendia porque ela tinha q ir,Ela dizia que era um segredo, algo que ninguém entenderia, não iria fazer sentido algum explicar.
Ela partiu.
Ele queria ainda sentir seu cheiro e a praça nem era tão longe de casa, talvez aquelas frases faziam sentido.Encontrou o cheiro dela no mais belo lírio e ao lado uma caixa com seu nome,dentro cartas,365,ela não conseguira escrever mais nada,as palavras eram miseráveis demais comparadas com seu sentir.Não havia endereço para serem correspondidas, só um pedido pequeno demais quando se pensava em todas as loucuras vividas por eles,que comprasse lírios no próximo encontro.
Meses passados, foi o que ele fez mais ela não foi.Ela já tinha partido e ate hoje não há endereço pra se mandar cartas a onde esta.Ele não entendeu porque logo com ela mais também ninguém entenderia mesmo seu segredo, não faria sentido nenhum explicar
terça-feira, 17 de maio de 2011
15 de dezembro de ....
Estava á beira da ponte.
O jornal não me dizia mais nada,todo o mundo a assistir o infeliz final.Eles diziam como era patético todo o show daquela garota que havia tatuado em si o seu fim.Por algum motivo não a julguei,podia sentir seu pulsar,sua vontade de gritar ao outro seus pensamentos,seu poder expressar e seu declarar das dores.
Não dormi a noite,ouvia o barulho do seu corpo bater na água,me agonizava como seu eu de alguma forma não tivesse feito o bastante,nem sai da cama,havia passos e todo o calafrio já era rotina daqueles cinco dias passados.E a carta estava lá,sem nomes nem endereços.A deixei no quarto e sai,pedidos de socorros e choros,ela sorria e me levava de mim.
A carta estava lá,a dizer sobre um outro sofrer,me contava os seus mais belos segredos.Antes de continuar a ler,lhe escrevi um pouco,nada além da minha vida,já havia anoitecido e na janela uma carta,confiei no sereno,sabia que a brisa poderia entrega-la.
Mais um dia,o despertador me mandava levantar,um bilhete e um endereço,tudo o que eu tinha para um fim de semana sem ninguém.A mochila estava arrumada,não sabia ao certo onde iria.Era lindo,longe e cheio de mensagens.Nelas,pedaços de historias,como um quebra-cabeça,restava a mim completar a ultima peça.O sol de um novo dia já raiava e eu não conseguia sair daquele lugar,o horizonte me mostrava como era lindo viver enquanto as cartas me diziam o contrario.
Enrolada em um lençol,buscava poder acordar desse longo pesadelo,diante de tantos por que eu? essa me amedontrava e então não conseguia continuar.
A escrevi de novo,precisava de ajuda,pistas,qualquer coisa que me levasse a algum lugar.Lhe contei sobre minha infância,ainda me lembro do sentir dor e chorar pelo outro.Ela me respondeu,disse que essa era minha vida,não podia lutar comigo mesma que eu havia de aceitar.
Eu pude o sentir,ele estava ali,esperando que alguém correspondesse seu sorriso e foi o que eu fiz,como se nos conhecessemos a mais tempo,nos despedimos e recebi uma rosa.O telefone tocou na manhã de terça-feira,ela disse que o mundo não daria oportunidades pra minha felicidade,que eu não precisava tentar,sabia que o meu sofrer acabaria em um sabado insolarado.
Quando mais tarde em casa percebi um relogio,era marcado 8:43 e por mais que o tempo passasse não era possivel mudar o horario,era quinta-feira e meu quarto não estava mais claro,havia um caminho,uma trilha que me levaria ao meu final.
E o sabado se fez,como o mais lindo de todos os dias,não eram mais de 6:40 e eu deixava ali uma carta,com todas as instruções,todos os pedidos e minha historia.A caminhada parecia longa.
15 de dezembro de .... 8:43
A brisa pedia meus cabelos,a água pedia meu corpo e a ponte me pedia a vida,eu a entreguei.
O jornal não me dizia mais nada,todo o mundo a assistir o infeliz final.Eles diziam como era patético todo o show daquela garota que havia tatuado em si o seu fim.Por algum motivo não a julguei,podia sentir seu pulsar,sua vontade de gritar ao outro seus pensamentos,seu poder expressar e seu declarar das dores.
Não dormi a noite,ouvia o barulho do seu corpo bater na água,me agonizava como seu eu de alguma forma não tivesse feito o bastante,nem sai da cama,havia passos e todo o calafrio já era rotina daqueles cinco dias passados.E a carta estava lá,sem nomes nem endereços.A deixei no quarto e sai,pedidos de socorros e choros,ela sorria e me levava de mim.
A carta estava lá,a dizer sobre um outro sofrer,me contava os seus mais belos segredos.Antes de continuar a ler,lhe escrevi um pouco,nada além da minha vida,já havia anoitecido e na janela uma carta,confiei no sereno,sabia que a brisa poderia entrega-la.
Mais um dia,o despertador me mandava levantar,um bilhete e um endereço,tudo o que eu tinha para um fim de semana sem ninguém.A mochila estava arrumada,não sabia ao certo onde iria.Era lindo,longe e cheio de mensagens.Nelas,pedaços de historias,como um quebra-cabeça,restava a mim completar a ultima peça.O sol de um novo dia já raiava e eu não conseguia sair daquele lugar,o horizonte me mostrava como era lindo viver enquanto as cartas me diziam o contrario.
Enrolada em um lençol,buscava poder acordar desse longo pesadelo,diante de tantos por que eu? essa me amedontrava e então não conseguia continuar.
A escrevi de novo,precisava de ajuda,pistas,qualquer coisa que me levasse a algum lugar.Lhe contei sobre minha infância,ainda me lembro do sentir dor e chorar pelo outro.Ela me respondeu,disse que essa era minha vida,não podia lutar comigo mesma que eu havia de aceitar.
Eu pude o sentir,ele estava ali,esperando que alguém correspondesse seu sorriso e foi o que eu fiz,como se nos conhecessemos a mais tempo,nos despedimos e recebi uma rosa.O telefone tocou na manhã de terça-feira,ela disse que o mundo não daria oportunidades pra minha felicidade,que eu não precisava tentar,sabia que o meu sofrer acabaria em um sabado insolarado.
Quando mais tarde em casa percebi um relogio,era marcado 8:43 e por mais que o tempo passasse não era possivel mudar o horario,era quinta-feira e meu quarto não estava mais claro,havia um caminho,uma trilha que me levaria ao meu final.
E o sabado se fez,como o mais lindo de todos os dias,não eram mais de 6:40 e eu deixava ali uma carta,com todas as instruções,todos os pedidos e minha historia.A caminhada parecia longa.
15 de dezembro de .... 8:43
A brisa pedia meus cabelos,a água pedia meu corpo e a ponte me pedia a vida,eu a entreguei.
Ele,meu heroi,o que conseguia salvar todos os personagens da minha historia.Meu cantor preferido,transformava minhas noites nas mais belas melodias,enquanto ela contava historias de um amor além.Não se pareciam e eu nem queria isso,eram como deviam ser.
Ela xingava por todos os mimos e ele não se cansava de ouvir.
Era a rainha dos meus contos,todo o meu ver,o tempo todo.Me fazia imaginar,contar meu futuro no agora,não me desanimava,me dava escolhas.
Ele,meus sorrisos,toda minha aventura,as acentuações mais fortes.E eu vivia no real,com os pés no chão e mesmo assim o tinha aqui.
Infelizmente meus olhos se abriram,não houve mais noticias da minha esperança.
Ela xingava por todos os mimos e ele não se cansava de ouvir.
Era a rainha dos meus contos,todo o meu ver,o tempo todo.Me fazia imaginar,contar meu futuro no agora,não me desanimava,me dava escolhas.
Ele,meus sorrisos,toda minha aventura,as acentuações mais fortes.E eu vivia no real,com os pés no chão e mesmo assim o tinha aqui.
Infelizmente meus olhos se abriram,não houve mais noticias da minha esperança.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Tah ai :
Um dia,quando meio normal eu o fiz sorrir.Lucas,o garoto mais sorridente,pensativo e outro mundo que eu já conheci.
Eram nossas conversas,elas que me mostravam um novo sol entre as montanhas ou talvez nosso silêncio que me dizia frases além das palavras.Dizem que tudo passa,só espero não passar as peças do meu lego e eu me perder em um jogo incompleto,obrigada por ser uma delas,hoje.
Eram nossas conversas,elas que me mostravam um novo sol entre as montanhas ou talvez nosso silêncio que me dizia frases além das palavras.Dizem que tudo passa,só espero não passar as peças do meu lego e eu me perder em um jogo incompleto,obrigada por ser uma delas,hoje.
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